Dividindo nosso papel em histórias.
Implementar métricas. Criar dinâmicas. Participar e conduzir Lean Coffees. Fazer e preparar quebra-gelos. Auxiliar no desenvolvimento do time. E </muito, muito > mais.
Em frameworks como o Scrum, já ouvimos muito falar que é a pessoa Guardiã do Processo, removedora de obstáculos. Mas na real, qual o papel de uma pessoa Agile Leader?
Ao planejar uma nova funcionalidade, desenho de fluxos e telas.
Quebre o processo em etapas e entenda o que deve ser feito em cada passo do fluxo. Gosto muito de conduzir “quebras de histórias”. Desta maneira, o PO consegue entender e participar juntamente com o time da construção do planejamento.
Trabalhando relações.
Muitas vezes, o Product Owner pode não ser da área de tecnologia e isso cria uma barreira entre ele e o time. Desta forma, o AL deve auxiliar a ultrapassar esta barreira, criando uma ponte de comunicação entre o o time de desenvolvimento que fala {technês} e o PO que habla {produtês}. Um deve entender a dor do outro. É necessário que o AL promova a união da forma de pensar de ambas as partes e nada melhor do que abusar de artefatos visuais (desenhar mesmo) para que todos se façam entender.
Hora do fluxo.
Uma vez que temos o fluxo de regras da nova funcionalidade desenhado, o PO apresenta o fluxo para o time, discussões são levantadas e dúvidas sanadas. Assim, fazemos com que o produto seja construído juntamente com o time. Normalmente o fluxo sofre modificações de acordo com as dúvidas e sugestões.
Após termos um fluxo validado, conseguimos imaginar como quebrar as regras em histórias. Assim, conseguimos definir cada história de usuário e seus devidos critérios de aceitação. Normalmente – dessa forma – conseguimos fazer com que todas as necessidades que o PO imagina para o produto estejam descritas em histórias e já conseguimos fazer com que os dois lados entendam os passos.
Agora precisamos verificar se estamos realmente prontos para iniciar o desenvolvimento. Durante o refinamento da história, auxilie o time a demonstrar ao PO o tamanho do trabalho.
Afinal, nunca é só colocar um botão na tela.
Sabemos que por trás acontece muita coisa!
Olhar para os dois lados.
A técnica do planning poker é mais do que determinar tamanho e complexidade, serve para que possamos mostrar o quanto o time entrega através de métricas. Ela faz com que os dois lados deem a devida importância à uma atividade, inclusive, faz com que o time entenda as dores dos seus pares. Esta técnica traz a discussão necessária para que o time consiga traçar um plano de trabalho em equipe. Perceba que você está auxiliando o time a não ter impedimentos.
Resumindo, o trabalho do AL não é criar métricas e sim ser uma ponte de comunicação. Se todos se entendem e falam a mesma língua, sua ponte não tem buracos. E, se tiver, para isso que servem as melhorias, né?