Pedimos para Aline Oliveira, UX/UI na Invillia, contar em quatro fotos e um relato, o que conecta o dia dela. Do café da manhã ao shut-down do computador. Mostrando na prática como é trabalhar e viver em nosso modelo distribuído, mas sempre próximo. A rotina, as interações, o work-life balance. O resultado é um testemunho genuíno e intimista sobre sua experiência, que inclui uma mudança total de carreira aos 35 anos. Uma inspiração.
Confira_
Começando pelo princípio, as apresentações 🙂
Sou Aline, 36 anos, natural de Monte Santo de Minas/MG. Há 15 anos moro em Campinas/SP. Sou UX/UI na Invillia, na qual me orgulho em pertencer. Mas isso é um papo que falarei mais adiante.
Para minha surpresa e felicidade, fui apontada (por um dos profissionais mais talentosos que tive a honra de trabalhar) por ter uma postura inspiracional frente aos times em que atuei. Algumas pessoas sempre me perguntam sobre meu dia, como me organizo e como meu estado mental e emocional impactam diretamente na forma como me relaciono com as pessoas.
Sou bastante tímida e está sendo desafiador falar sobre hábitos e pequenas ações diárias, as quais me ajudam a lidar com as diversidades e beleza dessa coisa louca chamada vida. Longe de querer trazer verdades, contarei um pouquinho do que funciona para mim.
Sem regras. Sem comparações.
As 6h30 meu despertador toca e lá vem o Francisco, todo desengonçado e com ramelinhas nos olhos encher me de beijos. Isso já faz a diferença no meu dia. Francisco, um Shar-pei de 8 anos, todo cheio de rugas, as quais nada tem a ver com preocupação. Depois de um passeio com ele pelo condomínio, tomo uma boa xícara de café bem forte e faço 10 minutos de meditação. Sinto demais o impacto negativo quando, por algum motivo, preciso começar a trabalhar imediatamente depois de despertar.
Tenho flexibilidade de horários no trabalho. Como sou apaixonada pelas manhãs, prefiro iniciar meu dia bem cedinho. As 7h30 começo a trabalhar como UX/UI designer em 2 projetos bem inspiradores. A Let Clinic e no app Meu UOL.
São dois times, dois parceiros, dois projetos distintos. Um desafio e tanto. Quem não gosta de desafios, não é mesmo? Pois é, nem sempre gostei. Sou insegura. No momento que me convidaram para assumir um segundo projeto suei frio, minhas bochechas ficaram rosadas de nervoso, pontas dos dedos gelados. Em fração de segundos passou uma história de fracasso na minha cabeça e logo pensei “Se tem ao menos uma pessoa no mundo que consegue fazer isso, qualquer um pode fazer”. Partindo desse pressuposto, aceitei como oportunidade, e hoje estou aqui aprendendo muito e desse modo, compartilho todos os dias com vocês.
Sendo praticante de jejum intermitente, almoço por volta das 13h e uso um pouco desse tempo para me exercitar. Meu corpo pede por isso, é incrível como chega um momento de necessidade corporal de atividades físicas, a gente sente a mudança, tudo flui e melhora. Faço coisas simples, pulo corda, faço abdominal ou um treino rápido de hiit e, depois das atividades, vou almoçar. Hum, confesso: não curto cozinhar, pois moro sozinha, e não gostaria nesse momento de usar meu tempo cozinhando, afinal, é algo que não curto fazer e provavelmente comeria bem errado. Então, optei em comprar marmitas fitness, sem conservantes, com bastantes legumes e proteína. Gosto de comer bem, uma alimentação equilibrada influencia no bom funcionamento da mente. Em se tratando de psique, ela foi minha inimiga por muito tempo. Tive síndrome de pânico e me tratei por 4 difíceis anos. Desde novinha já apresentava sinais claros de ansiedade e medo. Quando não tratado, há grandes chances de sermos um adulto com algum distúrbio emocional. Hoje estou ótima, encontrei na meditação, na Yoga, nos amigos, no trabalho, na leitura, o prazer existencial.
Não sou uma otimista motivacional, considero me uma praticante do Estoicismo. Trago comigo a filosofia de que não podemos controlar o que acontece, mas podemos controlar a forma como reagimos aos fatos. Não posso mudar o mundo, mas posso transformar a mim mesma. Não é fácil, é treino, enxergar algo positivo nas coisas negativas não é uma tarefa adquirida de modo repentino. É necessário ter autocontrole, equilíbrio e perspicácia.
Por eu levar a vida de uma maneira mais leve, fui convidada a falar um pouquinho sobre mim. Já que, de alguma maneira, gerei um impacto positivo para com as pessoas do meu meio social.
Por fim, as 16h30 dou um até logo para meus times.
E depois?
Depois de desligar meu note, cuido de mim. Faço pelo menos 1h de prática de Yoga, caminho com o Francisco, corro, estudo algo relacionado a tecnologia, ou leio algum livro, passeio com meus amigos e família, e para finalizar, ainda assisto TV. Mas tem dias que só quero sentar em algum canto aqui no condomínio com meus vizinhos e tomar umas boas cervejas geladas. Afinal, cerveja é cerveja. Saúde!
Meu dia é sempre bem ativo e produtivo. Tenho vários afazeres no trabalho e cuido com afinco do meu corpo e mente. Seria pouco provável conseguir fazer tudo isso, e ainda dormir, tendo que enfrentar o stress e tempo que o trânsito consome. Sinto-me realizada por trabalhar em uma empresa tendo como principal valor a transparência e a busca pela evolução profissional e pessoal dos seus colaboradores.
Carreira na área de TI
Era designer gráfica em uma agência de Publicidade, em meu último emprego atuava como coordenadora de criação e gerente de projetos.
Aos 35 anos decidi mudar de área. Estudei, dediquei me, fui atrás das pessoas certas e, logo a oportunidade surgiu: Invillia (Nesse momento estou arrepiada de lembrar daquele meu tão esperado SIM). Eita empresa sensacional para se trabalhar.
Desde o primeiro dia, com pouca experiência na área, no entanto, com uma vontade gigante de vivenciar na prática todo estudo absorvido, fui acolhida por pessoas incríveis (Não posso deixar de mencionar meu primeiro time, Philadelphia, que recepção! Que profissionais! Que pessoas! Vocês são demais <3).
Fiquei realmente comovida com a forma como as pessoas tratam umas às outras. As hierarquias funcionam como um ponto focal de resolução de problemas, de ajuda/liderança e não como poder. É tudo horizontal, olho no olho, abraços apertados e #tamojunto de verdade.
Minha contratação, antes mesmo da COVID-19, já era remota, como já havia trabalhado por 7 anos nesse regime, não tive dificuldade alguma de adaptação. Todavia, se você que está lendo, tiver alguma dificuldade, pode ficar tranquilo, aqui nosso Agile Leader com o pessoal de People Partner poderá ajudar você.
Acredito que mente e corpo existem com o intuito de serem utilizados. Quando não são aproveitados para um propósito produtivo, eles podem se voltar contra você.
Desejo que de alguma maneira, meu dia, possa inspirar o seu.
Por Aline Oliveira, UX/UI na Invillia.
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Aline mal me conhecia quando ofereceu uma ajuda (genuína), quando eu estava passando por uma situação pessoal bem delicada… Eu não faria o mesmo por uma pessoa com grau de intimidade que tinhamos.
Pelas poucas conversas que tivemos, deu pra saber que você não era só “hype” de “self-improvement”… deu pra notar que já eram anos nessa luta de “ser sua melhor versão”. Eu nunca escondi que tenho admiração por pessoas assim, mesmo não te seguindo no insta, nem face e dando likes nas suas paradas, saiba que vc tem minha admiração genuína (que talvez não signifique p%@% nenhuma, mas tah aí) e que pode contar comigo (no que eu conseguir ajudar).
Parabéns por manter essa rotina inspiradora… inspiradora pq é fácil começar uma rotina assim, o difícil é manter ( e ir aperfeiçoando) essa rotina pela vida toda… continue sendo verdade, pq só a verdade prevalece.
PS: tive que procurar no google sobre Estoicismo (https://www.youtube.com/watch?v=R9OCA6UFE-0), super curti.
Paulo, você sabe o quanto significa pra mim seu comentário. Além de um profissional sensacional, você é um cara ímpar. Sempre que precisar, estarei aqui para ajudar. <3
Inspirador, tenho o desejo de mundança de carreira e é muito legal ver esta possibilidade sendo oferecida pela Invillia.
Vitor, se tem desejo, já tem quase tudo. Se dedique, trace um plano estratégico e faça acontecer. Tudo é possível. 🙂