Pedimos para o Max contar pra gente como é o seu dia. Mostrar a sua rotina, falar do seu trabalho e coisas da vida. Porém, a gente descobriu que existiu um longo caminho na sua história até ele encontrar os códigos pela frente. O resultado acabou se transformando em algo como “{my life before} a life in my connected day”_
Leia e inspire-se_
Pets & Codes_
Olá, muito prazer. Aqui é o Max e sou desenvolvedor backend. Sei que o assunto aqui é falar como é o nosso dia trabalhando de forma conectada, mas antes preciso contar como cheguei na Invillia_
</ segue o fio >
Eu era veterinário.
2008. Me formei em medicina veterinária na UFU, trabalhei na maior agroindústria da América latina, primeiramente no frigorífico e na sequência como veterinário de suínos.
2009. Retornei para Uberlândia {minha terra natal} e assumi o desafio de coordenar uma área de uma multinacional de fármacos veterinários. Por 3 anos, minha rotina era viajar de segunda a sexta e conheci muita gente e muitas empresas.
2012. Me casei com a Lauriane {sou um cara de sorte, né?}, minha esposa que me apoia e me aconselha sempre. Um ano depois, abrimos um pet shop e um consultório veterinário. A experiência com pequenos animais era bem legal, mas sempre existiam os plantões noturnos e trabalho nos fins de semana.
2018. Após uns bons anos, minha esposa recebeu uma proposta para trabalhar em outra empresa e aceitou. Nessa época, a Valentina já havia nascido e estava com 2 anos, o que aumentou a minha vontade de tentar uma profissão que me possibilitasse acompanhar de perto a minha família. Conversamos bastante e, com o apoio da Lauri {sempre ela}, fechamos nosso negócio e iniciei a jornada de transição de carreira.
{agora é que vem o corre}
Voltar aos estudos com 35 anos e rever conteúdos que já havia abandonado lá em 2003 não foi fácil. A dinâmica dos vestibulares e processos seletivos eram diferentes, mas </ caí pra dentro >
Tentei conciliar essa rotina com outros empregos formais, mas não estava conseguindo xp suficiente nos estudos. Daí, tive que me virar no kanban: estudava pela manhã em casa e a tarde atendia como clínico em domicílio. Após um tempo nessa, fui aprovado no curso de Computação na UFU, época em que o Aquiles já estava borboleteando em nossa casa.
{Contextualizem}
_ Princípio de uma epidemia de COVID no Brasil
_ 2 crianças sedentas por atenção e carinho
_ Trabalho remoto da minha esposa
_ Graduação sendo iniciada
_ 3 cães e 1 gato (não, não tinha um papagaio)
2020. Foi meu primeiro contato com algoritmos, programação procedural e linguagem C. Foi {traumaticamente excepcional}. Nesse mesmo ano, comecei a estender os estudos para além da faculdade, cursos externos, desafios de programação em sprints loucas de 1 semana, mamadeiras, fraldas, galinha pintadinha e desenhos correlatos. Me inscrevi também em alguns processos seletivos para estágio, porém sem muito sucesso.
2021. O marco. Entre algumas dezenas de processos seletivos, vi a campanha do Hello Strangers da Invillia no Instagram. Foi paixão à primeira vista {é figurativo, Lauri} e você pode continuar lendo esse artigo ouvindo essa música aqui.
Naquele momento, decidi que eu tinha de trabalhar aqui de alguma forma. Descobri o programa de Insiders, me inscrevi e fui reprovado na primeira tentativa {não é fácil não}.
Insisti {tá pensando o quê}. Na segunda vez, fui para a etapa do Hackday e dessa vez deu bom. DEU MUITO BOM! Era, enfim, estagiário na Invillia. Aos 37 anos, engatinhando na carreira tech, e ainda fazendo atendimentos veterinários em domicílio após o expediente e que às vezes se estendiam aos fins de semana.
2022. Em janeiro, fui recrutado para uma entrevista. Passei para uma vaga Jr. e isso me fez colocar definitivamente meu jaleco e estetoscópio na gaveta. Hoje, faço parte do time Namur {que me acolheu muito bem por sinal}. Aproveito aqui para agradecer a toda a equipe dos Insiders. Mentores e afins: vocês foram FUNDAMENTAIS para tudo isso!!
Ah, agora eu conto como é a minha vida hoje 🙂
Por aqui, acordamos por volta das 05h50. Arrumamos os filhotes para a escola, corremos na sequência, voltamos pra casa, trabalhamos até as 11h, faço o almoço, buscamos a galerinha e colocamos para almoçar, volto ao trampo às 13h em nosso escritório e {por vezes} somos interrompidos por alguns “fofos problemas” como uma visita dos filhotes, uma leva de abraços e beijos e pequenos devaneios.
No fim da tarde, rola sempre um passeio de bicicleta com os pequenos, o que é uma diversão. Ah, e visitar parques aquáticos é um hobbie que sempre que possível o fazemos!
Enfim, a minha transição de carreira foi apenas o início de uma longa caminhada que, se Deus quiser, será muito proveitosa. E, falando Nele, sem apologia a qualquer religião, me despeço aqui com 3 passagens que me acompanham.Afinal, se eu digo que eu não vou conseguir, pois não tenho o talento suficiente, sendo minha vontade impossível, Deus nas escrituras diz:
Você pode fazer tudo (Filipenses 4:13)
Pois Eu te dou sabedoria (Coríntios 1:30)
Tudo é possível para aquele que crer(Lucas 18:27)
Por Max Siqueira
Se você também conhece alguém que está com </ virada de vida > mode on, compartilhe essa história agora mesmo. Quem sabe não é a hora certa de respirar fundo e {enfim} tocar a sua carreira como dev?_