A Inteligência Artificial foi o principal assunto do The North Summit, evento anual da Compass UOL, que reuniu clientes em Boston, nos Estados Unidos, em parceria com a AWS. Uma das principais vozes da tecnologia atualmente, a futurologista americana Amy Webb, foi a figura especial do evento e trouxe um panorama crítico dos próximos passos da IA, especialmente da chamada inteligência artificial generativa, abordando as oportunidades e os riscos no desenvolvimento. “O que vai acontecer está nas mãos de quem está construindo o mundo agora”, disse Webb. Com a participação da Invillia, além das outras empresas do grupo – edge.uol, AvenueCode, Edgy, Everymind, C/T e WebJump – a Compass UOL lançou sua própria ferramenta de IA, a AI Cockpit. A solução foi pensada para melhorar o desempenho do desenvolvedor, garantindo que informações importantes fiquem disponíveis para o time de gerenciamento para melhorar decisões estratégicas. Clientes como Pepsico, Track&Field e Mastercard, entre outros, participaram de painéis e apresentaram suas inovações.
A seguir, a gente fala um pouco sobre o que foi debatido em cada um dos temas para você ficar por dentro:
Agility, Efficiency and Optimization
No palco: Citrus Advertising, Toyota, Black Hawk, Mastercard, Caliber, Picpay.
Neste painel, um dos usos fundamentais da IA apontados é o de conhecer bem seu consumidor e a indústria em que está inserido para poder compreender o que é possível ou não fazer e, também, para quais questões será necessário a ajuda de parceiros especializados. Garantindo, assim:
– ganho de escala;
– dados para ser a base de cada decisão estratégica;
- melhor visibilidade de tendências para identificar quais escolhas tomar.
Abordaram também o fato da agilidade significar inovação, o que retorna para a maior preocupação de todas: “quem é o seu consumidor, suas necessidades e como suprí-las”.
AI Redefining the Way we Live and learn
No palco: Pepsico, Nestlé, Compass UOL.
No painel, trouxeram a visão sobre o quanto a IA tem ajudado a simplificar tarefas complexas, diminuindo gastos de tempo e custos. Além disso, diante de um consumidor cada vez mais conectado e exigente em relação à otimização, destacaram que a IA tem sido uma peça essencial para entender o público, suas necessidades e, com isso, fazer as empresas se tornarem mais eficientes.
Comentaram também sobre o que vem sendo considerado como um lado negativo na IA, que é a substituição de empregos e o seu uso indevido (no sentido de permissão de imagem ou veracidade), algo que, segundo o que foi concluído na conversa, são medos que fazem parte do círculo tecnológico há décadas (aparecendo a cada nova tecnologia), mas que evoluem conforme o segmento expande.
Como uma forma de garantir o uso correto dessa ferramenta (em relação à ética), um ponto trazido por eles foi o de que as empresas que mais utilizam a ferramenta podem providenciar guidelines e garantir que a nova geração de profissionais seja ensinada da forma correta sobre os riscos e benefícios.
Como exemplos de aplicação IA, indicaram:
– maior precisão nos processos de fabricação de produtos (melhorando a qualidade e se adequando ainda mais às exigências dos consumidores);
– o melhor gerenciamento de recursos, como água e energia – impulsionando, assim, fatores da sustentabilidade;
– agilidade na agricultura e obtenção de matéria prima;
– impulsionar o merchandising das lojas online e físicas;
– garantir a previsibilidade e antecipar riscos;
– personalização de produtos e serviços (tendo em vista o maior conhecimento sobre o consumidor/público).
No painel, também foi abordado a nova solução do Compass Uol, AI Cockpit. Foi explicado que a ferramenta foi pensada para melhorar o desempenho do desenvolvedor e entregar qualquer projeto que o cliente esteja precisando. Dessa forma, a empresa visa garantir que informações importantes fiquem disponíveis para o time de gerenciamento e que, também, seja possível fazer um acompanhamento da força de trabalho em cada iniciativa.
Por fim, concluíram que o mercado ainda não captou todo o potencial da IA, mas que está no processo de compreender seu real potencial. Em um futuro bastante próximo, não vai ser só o ChatGPT, mas cada empresa terá sua interface/ferramenta de inteligência artificial.
The futures of generative AI
No palco: Amy Webb.
Durante o painel, a futurista indicou que tanto o mercado quanto as pessoas no geral precisam ampliar o seu olhar sobre o potencial da inteligência artificial. Por enquanto, na visão dela, as discussões ainda são muito extremistas – seja pelo lado do sucesso total (com a vida integrada aos robôs) ou pela “substituição” dos humanos pela tecnologia.
Nesse contexto, Amy comenta que é impossível prever o futuro da tecnologia. O motivo se dá por não ser fácil enxergar as mudanças em tempo real – ainda mais em um contexto no qual as lideranças precisam se tornar experts em novas tecnologias da noite para o dia.
Ainda assim, ela aponta que há a opção de seguir alguns passos que ajudam nessa definição: observar o que está influenciando o futuro / com base nisso, pensar nas opções que podem ser “os futuros” / dentro desses cenários, definir o que mais se encaixa com a sua realidade.
Como tendências (o que vem influenciando o futuro), ela destacou digital twins, extended reality e generative AI. Especificamente sobre este último, ela afirmou que já é uma realidade e que está a um passo de se tornar uma normalidade, sendo uma ferramenta que depende das escolhas dos humanos para dar certo ou não.
Diante deste panorama, ela finaliza que a decisão sobre o que vai prevalecer está nas mãos de quem está construindo o mundo de agora.
Tech Reshaped: trends and changes for 2023
No palco: Trigger, Adobe, Fiagril, WebJump.
Entre as tendências apontadas no painel está a personalização dos serviços para cada cliente, independente do canal e em qualquer hora – algo que havia sido apontado anteriormente como um dos principais benefícios da IA.
Outro ponto enfatizado foi o de ter tecnologias disponíveis no mercado que ajudam a empresa a entender melhor o próprio negócio e os desejos do público. O que ajuda nessa jornada, segundo o que foi apontado por eles, é ter uma visão clara sobre os dados e os processos da companhia (da infraestrutura até o desenvolvimento).
IA tem tido um papel fundamental nisso, seja no segmento B2B (para prever, por exemplo, quais máquinas estão precisando de manutenção antes que elas tenham algum problema) ou B2C – onde é possível fazer com que a tecnologia interaja com quem está na frente das câmeras dos dispositivos, como no caso dos filtros de aplicativos.
Em relação à IA, outro ponto destacado no painel foi o ganho de tempo que a ferramenta permite. Tarefas que antes levavam horas, podem ser realizadas em segundos. Permitindo que a equipe se dedique em questões mais estratégicas. Além disso, enfatizaram o benefício de que, com o uso dessa tecnologia, é mais fácil entender o mundo ao redor – tanto em relação às questões de mercado (como precificação) quanto do interesse do público.
A Compass Uol, a Invillia e todas as demais empresas do grupo estão sempre em constante renovação para liderarem uma disrupção no mercado de tecnologia. Segundo Rockenbach, CEO do Grupo, uma das grandes vertentes está no lançamento sua ferramenta de IA Assisted Software Engineering: AI Cockpit.
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