O movimento /hellostrangers aproximou a Invillia de milhares de pessoas com muita vontade de inovar, mas que não encontravam um lugar no mundo para o diferente, para o inclusivo, para o novo _ Sérgio Caliani, nosso People & Digital Culture Officer, explica como_ Com seu jeito infinitamente humano de ver as coisas_
Confira a live completa, fantasticamente conduzida por Renan da GeekHunter_
E a transcrição das perguntas_
Queria ouvir um pouco primeiro sobre sua bagagem e se apresentasse.
Eu faço parte da Invillia desde 2014. A Invillia é uma empresa com quase 20 anos. Hoje eu trabalho com um time voltado para a parte de digital culture e pessoas. A Invillia nos proporcionou essa oportunidade de estar falando de pessoas o tempo inteiro, num ambiente digital. Eu já tenho um tempo aí de carreira mas não vamos gastar muito tempo com isso aqui não, preferia falar com você e trocar nossas experiências, estar à disposição do pessoal. A gente está muito ligado a esse mundo digital, distribuído, com uma série de experiências que a gente fica super feliz. Esse mundo digital para nós não é algo novo, não é algo que surgiu na pandemia. A gente vem construindo um modelo. Eu faço parte de um time que faz tudo isso. Mas não é um time de RH, é isso que é importante. É um time de uma empresa. Falar de mim sem falar da empresa é difícil. Porque a gente constrói isso juntos. Ah mas Sérgio você vai começar já com discurso bonito? Cara, não é. É na prática, é legal, é bacana você conseguir construir isso e a GeekHunter por exemplo é uma parceira que a gente olha gerando oportunidades o tempo inteiro. Então estar aqui com vocês nessa live faz todo o sentido para a gente. Obrigado mesmo.
Fico muito feliz de você ter topado fazer esse bate-papo. Tive contato com muito pessoal da Invillia na parte de recrutamento e vejo a dedicação do pessoal em construir novos talentos. Primeiro vou-me apresentar para o pessoal que não me conhece. Meu nome é Renan, eu sou Tech Recruiter aqui na GeekHunter. Não estou na área de pessoas, mas estou no time de CS então estou ajudando as empresas a contratar desenvolvedores. E fico muito feliz de verdade quando eu vejo empresas querendo construir algo novo, querendo passar um pouco da cultura e fiquei com muita curiosidade também sobre o que é que é People e Inovação. Para dar um contexto para a galera, queria que contasse o que é que hoje em dia a Invillia faz.
Nós somos uma empresa como disse já de quase 20 anos. Hoje a gente trabalha lado a lado com game-changers. Que são empresas que estão transformando dentro daquele mundo que elas trabalham. Vou dar alguns exemplos: quinto andar, ifood, pagseguro, gympass. Você imagina o que é trabalhar com esses caras. É trabalhar num nível de inovação absurdamente interessante. O nível de desafio absurdamente interessante de um C6Bank, um banco todo digital. Então a Invillia trabalha lado a lado com esses game-changers, justamente buscando esse ponto. De transformação, de transformar aquilo que eles fazem. E a gente trabalha embarcado dentro dessas empresas com uma integração e uma sinergia de cultura muito legal. A Invillia começou dentro desse mundo digital, de Internet. E chegou a um ponto que perguntou, a gente é uma empresa de serviços? E a gente começou a reconfigurar isso. A gente transformou a empresa num framework. Ou seja, eu tenho um conjunto de ferramentas, uma estrutura de pessoas, ferramentas e métodos que formam um framework, que a gente chama de Global Framework. E é um framework de evolução. Então a gente se transformou em uma empresa assim. À medida que você faz isso, começa a fazer cliques no mindset, no jeito de você pensar. Você já não pensa simplesmente em prestar um serviço para uma consultoria. Você tem um ifood do teu lado. Você tem empresas muito legais do teu lado, como o gympass. E aí você vai ficar prestando serviços simplesmente? Você não vai fazer parte disso? Você não vai abraçar esse mundo junto com esses caras? Você não vai trazer isso e falar, cara o que é que eu posso contribuir junto? É isso que a gente procura passar para todo o mundo que vem aqui trabalhar. Hoje a Invillia é um framework formado por pessoas num mundo digital e, muito importante, a gente gosta de deixar isso muito claro: é um digital porém humano. O trabalho de digital para nós, desse remoto que a gente está vendo hoje e que começou o ano passado em função desse caos da pandemia, para nós não é novidade. Nós fizemos a virada da empresa muito tranquila porque nós começámos a trabalhar isso em 2018. A gente começou a entender e então hoje todo esse framework digital que nós temos que é composto por pessoas mas é um digital porém humano, começou lá atrás.
Pensando para o lado de desenvolvedor, se eu participasse de um projeto com o pessoal do ifood, com o pessoal do quinto andar, gympass, olha o tanto de coisas que eu conseguiria aprender. Eu fico muito empolgado quando escuto isso e ter portas abertas para trabalhar num projeto com pessoas que também sabem tanto, deve ser fantástico. Um ponto que eu fico pensando por ser uma pessoa que gosta muito de cultura e está sempre junto nisso, como funcionam culturas de empresas diferentes, imagino que vocês estejam inseridos nessa cultura também por estarem em alguns projetos deles, como funciona isso?
Tem duas perguntas que as pessoas sempre fazem, uma é essa e a outra é como é que a gente mantém a cultura num modelo remoto digital. Como é que você trabalha com uma cultura desses game-changers, dessas grandes empresas, unicórnios, e trabalha com a Invillia e não perde essa identidade? Primeiro, trabalhando com uma empresa que se conecta, que está lado a lado. Isso significa o quê de uma forma muito simples? Você como Dev vai vir trabalhar aqui, você como UX vai vir trabalhar aqui, você vai ter uma cultura da Invillia que te abraça, que te cuida, que te olha, que te acompanha, que cuida da evolução de carreira, que estabelece eventos de tech como nosso Tech na Veia, você tem eventos que te abraçam e que te potencializam para você entregar, evoluir e estar muito mais conectado à cultura do cliente. Aí vem a outra parte. Se a gente ficasse simplesmente assim você poderia ser aquele cara isolado, no remoto, em algum lugar, trabalhando códigos, entregando linhas de código para esses clientes, para esses caras. E não. Se você quer fazer parte disso, você tem que fazer parte dessa cultura. Então os nossos times se conectam com os times dos clientes. Aquela figura do eu estou aqui, sou um tarefeiro, estou a fazer minhas tasks aqui, mandando para os caras lá, não, você quebra tudo isso e começa a trabalhar em conjunto. Você tem contacto com os POs, com os Product Managers, às vezes esses caras estão até do nosso lado, trabalhando para os clientes dependendo da filosofia e do contexto que eles esperam, então você consegue falar as duas línguas de forma que você contribui. E aí você fecha a sinergia. Porque à medida que você simplesmente deixa de ser um cara de tasks simplesmente, um tarefeiro, e você passa a fazer parte daquele mundo, ouvir o que o cliente quer e entender os desafios dele, você parte também a contribuir e gerando valor lá. E aí você fecha essa cultura. Isso é tão simples assim? Claro que não. Não é simples, isso é construído. E você começa a construir isso onde? Quando você tem um parente, um amigo, um filho, uma namorada e fala que legal, você é uma pessoa muito simpática, veio aqui, agradou todo o mundo, a gente consegue conversar, onde é que você começa isso? Você começa na sua casa. É aqui na Invillia que a gente começa essa cultura. Desde o momento da atração. Desde o momento de entendimento de onde você vai trabalhar, porque é que você vai trabalhar, qual é o propósito que cada uma dessas empresas tem e o nosso propósito. O nosso propósito é de gerar oportunidades. Isso é uma coisa extremamente simples aqui. Então conectar essas culturas faz parte do nosso jeito de fazer, do nosso jeito de entregar trabalho de qualidade, de entregar valor para aquelas pessoas e para aquelas empresas que estão com a gente. A entrega é mútua. Você cresce trabalhando com esses caras, entendo o mundo deles, e você cresce estando aqui sendo cuidado, sendo olhado e tendo esta liberdade. Até temos uma campanha agora que é o Hello Strangers e tem um dos vídeos que fala colado nos bambambãs. Isso é fantástico. O que é colado nos bambambãs? Tem gente bambambã em todos os lugares. Não é nada melhor do que você Renan estar na GeekHunter e tem um cara que é top master e pode colar nele e trocar com ele de igual para igual. E eu não estou dizendo de líderes, não estou dizendo de alta gestão, nada disso. Estou dizendo bambambãs de Dev, de Kotlin, de UX. É muito legal você poder gerar esse ambiente, é isso que a gente busca o tempo inteiro. De novo, é fácil? Não? Erramos? Batemos muito a cabeça. Normal, quem não bateu a cabeça? Agora você bate a cabeça, tem que aprender, não pode ficar insistindo rodando cabeçada.
Trouxe várias pontes aqui. O primeiro que eu queria saber, do programa Hello Strangers, queria que contasse o que ele é.
O Hello Strangers não é algo que o time de estratégia, de marketing chegou e falou deixa ver o que eu posso fazer aqui para chamar a atenção. De novo é a ideia do framework, de a gente trabalhar juntos. Sabe como é que essa campanha saiu? Todo esse time olhando para as pessoas, vivendo aqui dentro. Essa conexão. Sabendo cada situação que a gente passa e como é que a gente entende as pessoas. Por ser um framework, a gente tem um conjunto de dados muito interessantes e isso resguardado obviamente com todas as questões éticas. Pessoas não são pessoas de uma informação só, pessoas são sempre voláteis, elas mudam, elas querem crescer, elas querem evoluir, e aí o que aconteceu? A gente tem todo esse nosso convívio, esse nosso jeito de ser. O que esse time de criação fez foi olhar para isso e falar: o que é que a gente está buscando? A gente está buscando aqueles caras fantasticamente talentosos. Porque é que esse time de criação conseguiu chegar nesse ponto? Porque eles estão juntos. Não é aquele time que fica trabalhando naquela salinha em algum lugar fazendo alguma coisa para chamar a atenção. Não, eles olharam para a alma da empresa. E a alma da empresa tem um valor absurdo. E isso eu provo para você com o relato dos próprios colaboradores. A gente tem uma série de sensores e o que mais as pessoas gostam dentro da Invillia são das pessoas. Isso é maravilhoso numa empresa como a nossa. E aí eles olharam para isso e criaram uma campanha onde a gente está buscando as pessoas fantasticamente talentosas. E porque é que eles puderam fazer isso? Porque a gente busca elas onde for. Entende a possibilidade de você estar em Porto Alegre, Amazonas, Baía, Mato Grosso trabalhando para um desses game-changers com uma empresa que te acolhe e que te dá esse leque de opções? O Hello Strangers foi uma sacada de entender como é que a gente se conecta com as pessoas e como é que a gente mostra um pouco a nossa alma. Hello Strangers, ou seja, para nós não tem ninguém estranho. Para nós basta ser talentoso. Onde você estiver.
Quando nós começámos essa caminhada em 2018 a gente tinha um problema. A gente era do interior de São Paulo, de Araraquara, e tinha esgotado ali o número de pessoas. A gente tinha um crescimento para acontecer e tinha que trazer gente. Então começámos a criar um modelo de buscar pessoas boas em qualquer lugar. E aí fizemos o seguinte. Foram 11 pessoas que nós pegámos que conheciam a Invillia de ponta a ponta, a cultura, o jeito, tudo, e mandámos para casa. Demos equipamento e foram para casa. Aí adivinha. Foram 3 meses e esses caras falando isso não funciona, eu perdi contacto com isso, isso aqui não está legal, isso aqui era bom aí e aqui não é, olha vocês perderam conexão comigo. A gente viu em 3 meses todos os problemas que nós teríamos de cultura nos transformando de uma empresa do presencial para o remoto. Depois disso, contratámos mais 11 pessoas remotas e ouvimos durante outros 3 meses. Pessoas que não conheciam a Invillia. Fizemos o onboarding, a imersão e começámos a perguntar se estva tudo bem, se participaram em iniciativas, ah não, era presencial… Ou seja, em 6 meses com um grupo nosso que sabia o que era a nossa cultura e um grupo que não sabia, a gente entendeu que isso ia quebrar a cultura. Esses 11 novos não reclamavam mais, eles nunca tinham vivido lá dentro.
Foi uma revolução a partir daí. Começámos a mudar todas as práticas culturais, mudámos o nosso programa de benefícios, que virou um programa de relacionamento, estendemos isso para a família, porque não dá para falar com cada um sem saber quem está ao seu entorno. Hoje todos os benefícios são voltados também para a família. A gente está trabalhando agora um componente muito especial, que ainda está nos últimos detalhes, mas uma plataforma que dê mais condições por exemplo para os pets. Para que você possa usar os nossos bónus para consumir com os pets. Porque pet faz parte da família. Como é que você chega a essa conclusão? Quando você está no “remoto”, você está o tempo inteiro pensando dessa forma. Os animais fazem mais parte do que nunca de algumas situações. Fazem parte do ambiente em que eu trabalho. Antigamente tinha o pet day, todo o mundo levava para o escritório. Agora está do teu lado, não tem mais pet day, tem pet todo o dia. Vou-te dar mais um exemplo. O bolo do mês. Toda a última quinta-feira do mês tinha mais de 30kg de bolo, litros de suco. A gente começou a fazer o quê? A gente mandou bolo pelo ifood. Virou assunto de influencers no LinkedIn. Que coisa fantástica, mandar bolo no dia de aniversário porque ele está em casa, não está na empresa física. E foi muito legal, só que nós estávamos super incomodados. Porque a gente pegou uma prática e a gente estendeu. Aí eu pergunto, mandavam bolo para o colaborador, mas ele tem filho, esposa, pai, mãe junto? Eu estou mandando bolo para ele, o que é que ele faz, raxa o bolo? Isso nos incomodava. Enquanto isso estava bombando a ideia. Você entende o que é não ficar parado e simplesmente mandar os equipamentos para casa e falar agora você está remoto. A gente começou a construir todo esse caminho. Quando você chaga na Invillia você não está chegando a uma empresa que virou remota na pandemia. A gente pensou toda a estrutura. Como é que eu tenho redes de relacionamento? Como é que a gente acolhe, faz o onboarding? Isso tudo para nós é uma coisa que a gente veio desenvolvendo. Como é que a gente resolveu essa questão do bolo? A gente tem hoje dois itens. Comemora o dia do seu aniversário, dando um bónus no cartão, a festa é sua e a gente quer colaborar com a sua festa. E criámos um outro que é a nossa festa. Quando você faz anos de casa, a gente também te manda um bónus porque a festa agora é nossa, mas também quer participar com você. Agora sim, esteja onde você estiver, esteja com quem você estiver, a gente está junto nessas duas datas importantes.
Sensacional, essa preocupação e atenção para a construção de um modelo remoto, distribuído, que não foi feito do dia para a noite, teve experimentos. Por conta de terem começado muito antes da maioria das empresas, vocês têm muita propriedade, muita coisa que não deu certo e que deu certo. É uma construção em conjunto com a validação das pessoas. Não tem como falar de empresa sem falar de pessoas e o cuidado com cada pessoa é fundamental. O que rodeia cada um afeta, tem impacto. Esse cuidado com a família eu vejo que é um diferencial gigantesco, uma preocupação que leva para outro nível como empresa.
Nós criámos um programa nesse percurso só para esse contorno da família que é o wellness at home. A gente está agora para lançar (mais um spoiler) um programa junto com um parceiro nosso de educação financeira doméstica. Já não dá mais para falar de cada um sem a família por perto. Não dá mais para você desconectar isso. Mas a gente pode tomar café junto? Sim, depois de acabar a pandemia vamos tomar café, vamos fazer a happy hour. Mas nesse momento a gente continua construindo valor de relacionamento. Por exemplo, como é que a gente fez a parte de educação? Todo mês você recebe um bónus no seu cartão para se desenvolver. O único detalhe é que a gente trava essa grana. Você vai ter que comprar livro, treinamento, você vai ter que investir no seu conhecimento. A gente saiu de um modelo tradicional de vouchers para você fazer treinamento e colocámos para os quase 1000 profissionais que temos hoje um bónus mensal para que eles se desenvolvam. A partir daí a gente entra com a Academia, que é a Invillia Academy, promovendo também ações internas e buscando convénios com os grandes players de educação. Eu não fico mais controlando, o dinheiro agora está com você. Eu quero que você pense que é o centro das atenções para você investir em você, no seu conhecimento. A gente foi configurando essa estrutura, esse cuidado com as pessoas dessa forma. Pensando como seria isso, mas em hipótese alguma tentando copiar o presencial e colar. Repensando, e aí chegámos na história do trabalho distribuído. Nós não estamos preocupados onde você está localmente, você só precisa estar aqui. E aí criámos, depois de testarmos várias ferramentas, uma plataforma nossa. Chama-se Instation. A gente construiu uma empresa digital. Tem café, a gente se reúne lá para fazer uma review do mês, vão lá 200, 300 pessoas conversar sobre o que rolou na empresa. Ah mas você fica com um café aí e eu aqui, sim, o importante é a gente estar junto. E está sempre aberto, é só aparecer. Tem um papo com um nutricionista do Rio de Janeiro e vou lá. É diferente do faz de conta. Esse é o jeito de a gente viver também. Tem o instadium para fazer as transmissões, cada time tem a sua sala, que você entra na videoconferência e fala. Tudo isso faz parte dessa construção de cultura que a gente partiu desde 2018. E que não parou, nós continuamos como já dei em alguns spoilers.
O que eu acho mais fantástico nisso, é que a gente tem essa ideia de tentar replicar o presencial para o remoto quando na verdade tem muita coisa que não dá para replicar. A gente tem que recriar. Sensacional essa visão.
Tudo passando por pessoas, como você disse. Por isso a gente fica muito tranquilo em convidar as pessoas para trabalhar aqui. A gente não é melhor nem pior do que ninguém, a gente sabe fazer o que a gente faz aprendendo, construindo. E daquela forma que eu te falei, não se trata de um RH, se trata de uma empresa. Você tem um evento por exemplo hoje, um dos eventos mais interessantes e que o nosso pessoal mais curte, que é o Face to Face com o Renato Bolzan, que é o nosso CEO. Faz a pergunta e ele encara todas. Isso é que a gente está falando de ter esse cuidado, de poder fazer isso com tranquilidade e não simplesmente fazer uma virada de chave e mandar as pessoas para casa. Eu sei que isso foi feito, foi feito em função da saúde, da segurança das pessoas e é louvável. O que a gente não pode é esperar que isso se torne um modelo. Nosso modelo não é esse. A gente não entrou dessa forma. Obviamente tivemos essa condição e surgiu por uma necessidade, mas hoje a gente consegue oferecer uma coisa muito mais madura nesse sentido.
A Invillia tem projetos no exterior, existem pessoas que estão na Invillia fora do país, como funciona?
Como o nosso trabalho é distribuído, tem gente fora do país, não importa onde estão. Nós temos a Invillia em Lisboa, temos pontos na Europa, o objetivo de ir para os Estados Unidos e tudo mais. Mas a gente tem por exemplo hoje um Insider (Insiders é nosso programa de estágio, um programa de aceleração, a gente vai efetivando essas pessoas à medida que se desenvolvem), que foi para o exterior, segue a vida, teve uma colega nossa também que foi para a Polónia, o marido mudou e ela foi junto, segue a vida. E sim, tem projetos no exterior também. Temos projetos ligados a clientes no exterior. Alguns nomes que eu te passei de clientes.
Construir uma empresa 100% focada em pessoas, e quando a gente vê algo funcionando realmente movido por pessoas me encanta particularmente. Acredito muito no potencial das pessoas e que a gente pode desenvolver essas potencialidades.
Trabalhar com pessoas não é só trabalhar ao nível do estar feliz, estar bem. É trabalhar também com as angústias, com os problemas, com as fricções. É fazer gestão de conflitos. A gente busca o tempo inteiro ser uma empresa feliz, com um clima interessante e temos conseguido isso, mas não fugir dos problemas e ter as ferramentas, os métodos, as formas, como o Instation por exemplo, como o Happiness Radar que é uma de nossas principais ferramentas internas de mensuração de clima, e ter também as pessoas certas para trabalhar isso. Evitar aquela situação onde você fala que é uma empresa feliz e não tem problemas. Todas as empresas têm problemas. Todas as pessoas têm problemas. A questão é como você lida com isso, com que ferramentas. E como você acolhe esse tipo de situação.
Você tem também escritório em Portugal e digamos que eu estou trabalhando na Invillia e o meu sonho é me mudar para Portugal, a Invillia tem alguma ajuda?
Isso depende do projeto que você vai estar alocado e se é um projeto internacional você pode ter um tipo de contrato diferente. Se você quiser mudar para lá não tem barreira nenhuma, nosso modelo é distribuído. Mas se quer mudar o formato de contrato tem que respeitar uma governança, e aí leva uma questão de sustentabilidade onde tem contratos e projetos diferentes. Isso é tudo super transparente. Quando a gente abre uma vaga, já deixa isso tudo claro. Hoje a gente tem colaboradores situados em Portugal porque o cliente precisa de gente lá. Mas a pessoa nem fica necessariamente no escritório, já está em home office. Ou distribuída. Para nós você só tem que ficar com a gente dentro da nossa empresa, dentro do Instation.
Que tipo de pessoas desenvolvedoras estão procurando, que vagas estão em aberto, como se cadastrar?
No portal de vagas tem todas as informações. Java, UX, iOS, Android, .NET, imagina esses clientes, game-changers, o quanto consomem de tecnologia. Se conecta e cadastra, todo o mundo é olhado, nosso time de tech hunters acompanha, você já vai passar por um processo inicial. Se não tem experiência, está na faculdade, está começando a vida de tecnologia e quer se desafiar tem o portal Insiders. VE as tecnologias a gente está falando de uma abertura gigante de skills. Tem opção para todo o mundo. O nosso trabalho é acolher, indicar e entender qual o melhor caminho e oferecer as melhores condições e opções para você se conectar com a gente.
Quem tiver interesse, na GeekHunter a gente tem as vagas da Invilia abertas, vou olhar com o maior cuidado. Eu estou cursando psicologia e tem uma disciplina sobre trabalho e saúde e fico muito feliz de a Invillia já ter esse cuidado.
Inclusive no nosso programa de benefícios, que a gente chama de programa de relacionamento e benefícios, que é o Infinite Powers, a gente reserva um espeço que você pode usar ou não para isso que é a saúde mental. Tem a plataforma de profissionais ligados a saúde mental. Todos os detalhes são importantes. Ninguém é estranho para a gente, se você se sente um estranho pode vir que a gente está aqui. O que a gente quer é conectar pessoas boas, até costumamos dizer gente boa atrai gente boa, e é isso que a gente acredita.
A gente tem também uma entidade aqui que é a Invillia Social, com um nome carinhoso que é Care Store. É uma entidade que é abraçada pela empresa e pelos colaboradores. E agora vai ter um hackathon do bem. Para discutirmos como é que a gente faz o social distribuído. Porque ali nós temos uma lojinha física, o pessoal comprava, trocava produtos e gerava benefícios para as crianças, para as pessoas de rua, para as pessoas em vulnerabilidade social. E agora, juntos, vamos ver como fazer o social nesse mundo distribuído.
E tem mais dois programas para entrar no ar. Um deles esse mês que é o Reinvent. A gente tem pessoas, por exemplo mães, que pararam para ter filhos. Deram um tempo na carreira. Tem pessoas que estavam numa área de gestão de TI mas que já foram desenvolvedores. Essas turmas a gente está fazendo por dimensões. A primeira vai ser para Devs. Então vai dar um up, atualizar, fazer uma imersão e recolocá-las no mercado. E vai ter para várias funções. Vamos ter um outro programa que se chama Reskill que vai trazer a possibilidade de troca de informação para pivotar dentro de tecnologias ou de features.