Um dos painéis mais aguardados do evento DoWhile da RocketSeat foi o de Cultura de Produto com alguns de nossos bambambãs Product Owners. As expectativas eram altas e o resultado superou tudo 🙂
Moderado por Juliana Costa e com a participação de Edenílson Borges, Paulo Eduardo e Marcela Fonseca, selecionamos para você os principais insights de uma galera de peso cujo dia a dia é inovar lado a lado com talentos e game-changers globais_
O que é a cultura de produto digital?
Existe uma grande diferença entre cultura de produto digital e cultura de produto físico. Produtos digitais são softwares, aplicativos, aquilo que construímos para outras pessoas usarem no mundo da tecnologia. E a forma como o fazemos vem evoluindo ao longo do tempo. Como? O Paulo explica muito bem nesse excerto:
Para o produto digital ter sucesso é assim fundamental perceber o seu objetivo e a quem se dirige. Existem metodologias que facilitam, como refere a Marcela:
Nesse processo de aprendizagem e empoderamento, todo o time deve participar e estar envolvido, porque além dos produtos serem feitos para pessoas, eles são feitos por pessoas. Co-criados pelo negócio, desenvolvedores, QAs, POs. Cada um tem que conhecer, entender, acreditar, “comprar” e se apaixonar pela ideia, pelo propósito, pela visão do produto. Isso gera senso de pertencimento, alinha as partes, dá um norte, conecta o que se está executando à estratégia e faz toda a diferença na jornada de inovação. Com entregas incrementais que vão sendo aprimoradas de forma colaborativa. Num roadmap dinâmico pronto para a mudança de acordo com o que vai acontecendo pelo caminho.
E qual o principal papel do PO nomeio disto tudo? Oiça só o Edenílson:
Que seria de nós se não fossem os Devs?
O Paulo tem uma placa em sua parede que diz “Proibido dizer não”, porque nas reuniões de equipe vale tudo. Todos têm voz para compartilhar seu conhecimento, agregar valor, opinar. Antigamente, o desenvolvedor apenas seguia a documentação gigante de requisitos que lhe era entregue. Essa era acabou. Os insumos da área técnica são essenciais para se chegar ao melhor produto, como ele destaca:
Existe vida após a entrega do produto?
Claro que sim :-)_ Entramos aqui no ciclo de vida do produto digital. Ele é introduzido no mercado, tem a fase inicial com os early adopters, pode não estar a 100% e ser um MVP, e vai se testando, medindo e ajustando. Até que começamos a vê-lo crescer e a ter mais usuários, a ser lucrativo para a empresa. E chegamos na maturidade. E aí? A Marcela vai ao ponto:
Mesmo depois da entrega a qualidade nunca pode ser descurada e é responsabilidade de todo o time, não de uma pessoa. Alguns têm o privilégio de ter um QA, mas ele está ali apenas como guardião. É no pós-lançamento que por vezes se abre mão e aceita muitos débitos técnicos. Como fica a sustentação desse produto? Há que aliar as correções à evolução e para isso é preciso conectar muito bem toda a empresa e definir prioridades.
Concluindo
O recado principal para todos os Product Owners e Devs é colaborar e construir o produto juntos. Não é uma competição. Todos têm alguma coisa para ensinar e aprender. Só assim é possível sair algo valioso do outro lado, como refere o Edenílson:
É esta Cultura de Produto que representa a essência da Invillia, a génese da sua Global Growth Framework. A forma como trabalhamos diariamente para incrementar e acelerar em escala, performance e qualidade a criação e o desenvolvimento de soluções digitais_ As missões de inovação contínua dos game-changers. Com foco no cliente, entrega incremental e mentalidade de ecossistema. Combinando Data, People e Action_ Vamos mais além juntos?
Quer fazer parte desse mundo? Se adora fazer o novo e quer crescer junto de quem está revolucionando segmentos, acesse_
https://invillia.com/hellostrangers/