A estratégia API First é essencial para integrações eficientes e inovações de negócios, oferecendo benefícios como agilidade e escalabilidade. Apesar dos desafios, como a maturidade da equipe e a necessidade de equilibrar com modelos baseados em eventos, o API First permanece fundamental para conectar sistemas e criar valor. Seu futuro envolve adaptação às necessidades contextuais, combinando APIs e eventos conforme apropriado.
Neste papo com Aluísio Vanzolin, Principal Manager aqui na Invillia, conversamos sobre os avanços e principais tendências desta abordagem.
1. Quais são as razões fundamentais para optar pela abordagem API First?
A estratégia API First é essencial na atualidade, dado que orienta o desenvolvimento de software. Segundo a Gartner, em 2017, previa-se que mais de 50% das transações empresariais seriam conduzidas em tempo real por meio de APIs até 2023. Atualmente, a maioria das operações é baseada em APIs. O conceito de API First implica iniciar o desenvolvimento com foco na integração por meio de APIs. De acordo com o International Data Corporation, até 2025, cerca de 30% dos dados globais serão em tempo real, o que só será viável mediante a contínua expansão das APIs. Essa integração permite que sistemas colaborem e otimiza a velocidade e as possibilidades.
A razão fundamental do API First é estabelecer uma conexão completa, gerando benefícios financeiros, melhorias no produto e evolução. Ele também proporciona uma experiência mais humana, permitindo transações imediatas e visibilidade em tempo real, o que exige um ecossistema integrado de sistemas, onde as APIs desempenham o papel de expositores de informações para terceiros.
2. Para quais casos de uso essa abordagem é mais adequada?
Essa abordagem é altamente apropriada para a maioria dos cenários de negócios, envolvendo empresas e corporações. Ela não se adequa a contextos militares, que demandam sigilo e segurança absoluta. Portanto, para expandir e conectar operações, o API First é a opção ideal. Atualmente, praticamente todos os times de desenvolvimento estão criando APIs para diversas finalidades. O API First é uma recomendação valiosa, embora nem todos o implementem de maneira ideal.
3. Liste os principais ganhos de um produto/serviço ao ser desenvolvido pela abordagem API First.
A abordagem API First oferece diversos benefícios. Ela permite desbloquear novos fluxos de valor com agilidade. Por exemplo, em setores como o agronegócio, onde a IoT é relevante, a API possibilita integrações rápidas para conectar dispositivos. Além disso, o API First impulsiona a lucratividade, o crescimento e a escalabilidade dos negócios, garantindo uma infraestrutura robusta para atender às demandas futuras. Isso é essencial para empresas que buscam expandir, atrair mais clientes, aumentar o faturamento e estabelecer parcerias de forma ágil. Por exemplo, uma fintech que deseja oferecer novos recursos aos clientes pode fazê-lo rapidamente por meio de integrações, acelerando seu crescimento.
4. Fale sobre as principais vantagens do método API First para a equipe de desenvolvimento.
O método API First oferece vantagens significativas para os desenvolvedores. Primeiramente, simplifica o processo de integração, proporcionando documentação de referência e uma linguagem comum para a comunicação. Isso agiliza o desenvolvimento, permitindo que os desenvolvedores se concentrem no valor real da funcionalidade. Além disso, o método promove a colaboração eficiente entre equipes, já que cada equipe pode se concentrar em sua área de especialização. Isso melhora o desempenho e a eficiência do desenvolvimento. Além disso, o método API First permite uma evolução gradual, adaptando-se a modelos baseados em eventos para funções internas, enquanto as APIs continuam a ser usadas para comunicações externas.
5. Quais os desafios ao usar essa estratégia e quais os cuidados necessários para vencê-los?
O uso da estratégia API First apresenta desafios a serem superados. Inicialmente, muitos desenvolvedores tendem a adotar uma abordagem “code first”, criando APIs sem considerar completamente como serão usadas por terceiros. É importante mudar a mentalidade e projetar APIs com foco nos requisitos de negócios, expondo apenas funcionalidades cruciais para a integração. A maturidade da equipe é outro desafio, pois o excesso de informações nas APIs pode sobrecarregar os desenvolvedores que as utilizam. Portanto, é fundamental oferecer APIs bem documentadas e expor apenas as informações necessárias. Além disso, o equilíbrio entre APIs e modelos baseados em eventos deve ser considerado, sendo que ambos têm seu lugar na arquitetura.
6. Qual seria o futuro do API First e há uma abordagem concorrente?
O futuro do API First implica que ele pode não ser mais a “primeira” abordagem, mas sim se adaptar a diferentes contextos, usando a estratégia mais apropriada. O uso de eventos é uma abordagem complementar que ganha relevância em sistemas internos, onde equipes podem se comunicar de forma mais flexível. No entanto, para integrações entre parceiros, produtos e empresas, as APIs continuam sendo essenciais. A evolução da estratégia API First envolve a combinação de APIs e modelos baseados em eventos, conforme a necessidade e o contexto. Portanto, o futuro dessa abordagem é altamente adaptável e integrativo, visando a eficiência e a criação de valor.
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